terça-feira, 9 de março de 2010

Day 35

Chegar de noite de Vegas e desembarcar pertinho de Times Square me deu vontade de ficar ali a noite inteira, pra nunca mais esquecer o quanto aquele lugar é maravilhoso!
Mas meus últimos momentos em New York foram de arrumar as malas e me preparar pra voltar pra casa.
No sábado acordei um pouco mais tarde do que eu queria ter acordado, então só acabei de guardar tudo e fui no Dunkin' Donuts pra um brunch. Aí depois voltei lá na casa da minha host porque tinha que pegar uma mala que ficou lá, e sair do metrô lá perto me deu aquela sensação de que aquele lugar era meu. Foi bem legal, a gente ficou um tempinho conversando, contei pra ela como foram esses dias de viagem. Aí ela tinha preparado a salada de frutas de berrys que ela sempre fazia pro café da manhã, e me deu de presente uma daquelas mini-luminárias porque ela disse que sempre me via no computador ou olhando um guia na cama pertinho do abajour.
Aí o shuttle veio me pegar. Passamos em alguns hotéis pra pegar outras pessoas, e foi legal ainda ter a chance de passar em algumas ruas que eu não conheci. Aí seguimos pro aeroporto no final da tarde... no caminho dava pra ver o horizonte da cidade todo em sombras, com o sol se pondo, era lindo! E naquele momento eu tive certeza que ficaria ali pra sempre, traria todo mundo comigo e viveria tudo de novo!
Eu queria ter uma espécie de câmera, que filmasse tudo que meus olhos viram e as sensações que eu tive, pra viver pra sempre com aquele sentimento!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Days 31, 32, 33 and 34 - Las Vegas

Depois de voltar de Washington, já arrumei rapidinho as malas pra ir pra Vegas. Uma amiga minha ia comigo, mas não deu muito certo e eu resolvi que iria sozinha mesmo.
Acordei cedo e fui pegar o ônibus que leva pro aeroporto, aí concluí todos que trabalham em serviços de ônibus em NY são grossos e mal-humorado, nunca vi igual!
Cheguei no aeroporto e não tinha ninguém pra ajudar a fazer o check-in, tinha que ser nas maquininhas, mas pra complicar um pouquinho tinha que digitar o código da cidade de destino, e até agora eu estou tentando entender porque eles acham que as pessoas sabem isso. Mas o mais chato mesmo foi passar pela inspeção de segurança, como se não bastasse passar tudo pelo raio-x, tem que tirar o cachecol, o sapato, abrir o laptop, etc. Depois de tudo isso, dá pra entrar e ir pro portão de embarque.

O vôo foi bem tranquilo, achei estranho ter que pagar pela comida, mas ok. Fizemos escala em Phoenix, no Arizona e já deu pra perceber como a paisagem foi mudando durante o caminho. Perto de NY estava tudo coberto de neve, e no caminho foi desaparecendo até virar montanhas de deserto. Chegando em Las Vegas, era mais deserto ainda.
E pela primeira vez senti a diferença do fuso horário. Saí de Nova York 10AM. O vôo durou quase 5h e quando chegamos em Phoenix eram 1:30PM. O vôo pra Vegas saiu 4:05PM e chegou lá 4:12PM. E quando eu fui ligar pra minha mãe, ela quase morreu de susto porque lá já eram quase meia-noite!

Chegando no aeroporto de Vegas, já dá pra ver todos os hotéis cassinos, é realmente muito perto. E no aeroporto mesmo já tem várias máquinas de caça-níquel, e o mais incrível, com muita gente jogando!
Aí segui a indicações da reserva do hotel e peguei um ônibus pra ir até o hotel, no começo parecia tudo bem, até eu descobrir que pra pegar o segundo ônibus eu tinha que andar muito até o ponto. E a cidade é muito estranha, não importa onde você esteja, você sempre estará no meio do nada. Sério, parecia que eu estava esperando o ônibus na beira da estrada! Mas o ônibus em si é bem legal, ele vai falando por onde está passando, e quais outros ônibus você pode pegar naquele lugar, então ajuda um pouco a não se perder.
Quando cheguei no hotel no meio do nada, descobri que além de hotel era um mini cassino! E tinha uns velhos bêbados e barbudos jogando! E quando subi pro meu quarto, era igualzinho aqueles motéis que a gente só vê em filme. Fiquei apavorada! Sei lá porque, mas me deu uma sensação de medo muito estranha, a vontade que eu tive era de pegar minhas coisas e ir embora. Fiquei um tempo na internet conversando com o pessoal, e por sorte eu estava cansada da viagem e com horário de NY, então consegui dormir cedo.
Mas acordei super cedo no dia seguinte, 7:30 da manhã eu acordei e não consegui dormir mais. Aí aquela sensação estranha já tinha passado, aí fiquei fazendo hora no quarto e desci pra tomar café no restaurante que tinha ali mesmo no hotel. Foi outra experiência super de filme, várias mesinhas, garçonetes indrescritíveis servindo refil de café, e uma variedade enorme de coisas pra comer. Não resisti e pedi um prato super americano, com bacon, salsicha, ovos mexidos e uma torrada que na verdade não é torrada. Delicioso! Descobri que uma coisa que eu vou sentir falta daqui é o tal do syrup, que é uma espécie de mel que ele colocam nas panquecas, torradas, doces e onde mais puder.
Depois fui me aventurar na The Strip, a avenida dos cassinos em Vegas. Chegar lá foi impressionante! Mesmo sendo de manhã, tinha muita gente na rua, andando de um lado pro outro, segurando um copão de bebida que se vê por todos os lados em Vegas e dando risada. Os hotéis cassinos são incríveis, todos enormes!
Cada hotel tem uma atração diferente. Em todos qualquer pode entrar, conhecer e já ficar ali tentando a sorte nos cassinos. Os que eu mais gostei mesmo foram os temáticos. Tem o New York, New York, que imita o visual de NY; tem tudo igualzinho lá e dentro imita algumas ruas da cidade, tinha até a rua que eu estava morando. Aí tem o Paris, com direito a Torre Eiffel com restaurante e elevador panorâmico, além do Arco do Triunfo e da Ópera. Do lado o Venetian, que imita Veneza. É um dos mais lindos! Tem até passeio de gondola! Em todos tanto o lado de fora, quanto o de dentro imitam as cidades, é bem impressionate.
O que eu não vi tanto foram as capelas de casamento, em alguns hotéis até era evidente, mas na maioria eu não vi. O mais divertido mesmo é que dá pra casar no Madame Toussands e escolher quais estátuas você quer no seu casamento!
Depois de conhecer vários hotéis fui lá no Premium Outlet, coisa que eu não tinha feito em NY. Por sorte eu não tinha muito dinheiro, se não o estrago seria grande, porque tem muita opção e muita coisa barata.
Na volta parei no Stratosphere, que é a torre mais alta de Las Vegas. Subi lá no final da tarde e o pôr-do-sol estava lindo! O que deixa a vista bonita são as montanhas de deserto lá no horizonte. A cidade é toda plana, e inteira só de casas, o único lugar que tem prédios em Las Vegas é na The Strip. É até engraçado, de uma lado parece uma cidade super calma e de outro prédios, luzes e tudo mais.
De noite fui assistir "O" do Cirque du Soleil. É indrescitível!! Lindo do começo ao fim!
No dia seguinte repeti a dose de acordar cedo, tomar um super café da manhã e andar, andar e andar pela Las Vegas Boulevard. Aí fui na loja da Coca-Coca, que tem tuuuudo da Coca e dá vontade de levar pra casa. Tem até o ursão branco tirando fotos com as pessoas. Fui também em alguns shoppings, que valem a pena por serem todos lindos! E em outros cassinos que eu ainda nào tinha entrado. E foi aí que eu fui reparar que aquele história de só ter mulher bonita trabalhando é lenda. Acho que foi a única coisa em Vegas que nào era igual aos filmes. A quantidade de jovens senhoras trabalhando de decote e sainha nos cassinos não é brincadeira! Por todo lado tem uma velha trabalhando, de garçonete, nas mesas. Fiquei chocada! Aí comecei a reparar bem, e percebi que tem todo tipo de gente jogando, todo tipo mesmo! Já tinha visto turistas de vários lugares na rua, mas dentro dos cassinos era diferente. Todo mundo jogando de tudo. Sei lá como explicar!
De noite, depois de um rolo e um nervoso enorme, fiquei assistir LOVE também do Cirque du Soleil, que na verdade era o único motivo que me fez ir até lá.
Foi mágico, porque eu senti que estava realizando o sonho do meu pai e fiquei muito emocionada com isso!! Na lojinha além dos souvenir típicos do show, eles também vendem alguns artigos que lembram os Beattles, como cds, dvds, livros de documentário. Tem até um violão autografado por eles. O show é bem diferente dos outros que eu já assisti do Cirque, esse tem mais dança e números de performance, e efeitos maravilhosos!! O legal é que antes, durante e depois do show, em todos os lugares tinha gente cantando as músicas, é impossível não ser contagiado!
No fim tudo valeu muito a pena!

Hoje saí cedo de Vegas pra voltar pra NY, de novo o fuso horário ia atrapalhar um pouco. Durante a escala em Phoenix eles falaram que o vôo ia atrasar por causa de problemas mecânicos. Aí foi pânico geral! Depois de um tempão esperando, quando embarcamos ainda tinham uns 2 técnicos dentro do avião arrumando alguma coisa do computador de bordo. No final chegamos com NY com só 1h de atraso e o piloto dizendo que o vento ajudou na viagem.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Days 29 and 30 - Washington, DC

Depois de rodar muitas vezes as rodoviárias de NYC e acabar comprando passagens mais caras do que imaginamos, acordamos cedinho no sábado rumo à Washington, DC. Na verdade o plano inicial era ir com a excurção da escola, mas de novo foi cancelada por causa da neve, então fomos por conta própria.
Pegamos o ônibus da Grayhound, que é uma companhia famosa aqui, mas o ônibus era beeem velho e mal acabado. Achei que isso era coisa de filme, mas é fato. Foram 5 longas horas de viagem, mas o caminho com casinhas cobertas de neve foi bem bonito.
Chegamos em Washington na hora do almoço, morrendo de fome, então a única coisa que fizemos foi deixar tudo no hotel e já ir almoçar. Fomos direto ao Cheesecake Factory, um restaurante que uma das meninas disse que era ótimo, mas não tem em NY. Realmente é muito bom! Os pratos deliciosos, e as sobremesas então... dá vontade de comer tudo!
E foi legal que no caminho o taxista foi falando um pouco dos lugares que passamos. Tem em avenidona onde ficam a maioria das embaixadas, uma mansão mais linda do que a outra!
Depois de almoçar descobrimos que estávamos do lado de uma estação de metrô, foi ótimo pra poder ir pros outros lugares. O metrô de Washington é bem modernão, nas estações têm painéis que falam o tempo que vai demorar o próximo trem e quando ele está chegando as luzes do chão piscam pra alertar. As linhas são um pouquinho complicadas de entender, mas depois não tem segredo. O que eu não consegui entender mesmo foram as tarifas, que variam de acordo com onde você pega o trem e até onde você vai.
Enfim, fomos direto lá pra perto da Casa Branca. Chegamos por uma estação que não era tão pertinho, aí andamos por ali e vimos uma praçona linda, o Washington Monument, o departamento do tesouro americano, até chegar lá.
A Casa Branca é bom bonita, tinham falado que era pequena e nem tão legal, mas eu achei incrível! Tem aquele jardinzão verde na frente (coisa rara nesse inverno todo), janelas grandes, todas iluminadas. Adorei! E foi divertido, porque tinha uma multidãozinha ali na frente que a gente não conseguiu saber se era protesto ou alguma coisa a favor do presidente.
Aí demos mais uma voltinha por ali, mas aí estava escurecendo, e Washington tem um jeitão de cidade pequena, ou seja, não tinha nada pra fazer e ninguém na rua, então voltamos pro hotel.
No dia seguinte acordamos e foi uma delícia ver um café da manhã super americano. Com direito a caixinha de sucrilho pra ser comido ali mesmo, ovos mexidos, bagel, bacon, panqueca e um suco de laranja pseudo-natural. Um delícia!
Aí tentamos seguir um roteiro que fizemos, mas acabou que não deu muito certo. Chegamos por acaso ao Capitólio, que estava lindão lá no nosso caminho errado. Então fomos lá conhecer, tirar fotos, e decidmos pegar o ônibus de turismo.
Foi bem mais interessante, o ônibus passou em vários lugares que a gente nem pensou em ir, e falou algumas curiosidades. Como por exemplo que a cidade foi projetadas por europeus, o que explicou um pouco o fato de a maioria das casas serem iguaizinhas as de Londres; e que existe uma lei que diz que nenhum prédio pode ser mais alto do que o Capitólio, então existem construções enooormes, mas nenhuma alta. Passou em frente ao Pentágono, que tentamos ir mais cedo, mas foi complicado porque chegando lá mal pode chegar perto; no ônibus pudemos tirar fotos, e passamos em frente ao memorial, que é a parte que foi atingida no 11 de Setembro e reconstruída.
Descemos lá no Lincoln Memorial que chegando parece com os monumentos romanos, gregos. A vista de lá de cima é a mais linda que eu já vi, mas chegar perto daquela estátua super famosa dele me deu uma sensação estranha.
Aí pegamos de novo o ônibus para fazer o resto do percurso, e acabamos na frente do FBI, lá realmente não pode nem chegar perto. Mas aí tinha um guarda com um cachorro, que pareciam estar saindo pra alguma coisa em especial, porque até o cachorro tem uma coleira de agente do FBI, mas era um cachorro fofo que parou pra receber carinho feliz da vida.
Depois disso só fomos comer e já tomar o rumo pra rodoviária, porque estava chegando a hora de ir embora.