Depois de rodar muitas vezes as rodoviárias de NYC e acabar comprando passagens mais caras do que imaginamos, acordamos cedinho no sábado rumo à Washington, DC. Na verdade o plano inicial era ir com a excurção da escola, mas de novo foi cancelada por causa da neve, então fomos por conta própria.
Pegamos o ônibus da Grayhound, que é uma companhia famosa aqui, mas o ônibus era beeem velho e mal acabado. Achei que isso era coisa de filme, mas é fato. Foram 5 longas horas de viagem, mas o caminho com casinhas cobertas de neve foi bem bonito.
Chegamos em Washington na hora do almoço, morrendo de fome, então a única coisa que fizemos foi deixar tudo no hotel e já ir almoçar. Fomos direto ao Cheesecake Factory, um restaurante que uma das meninas disse que era ótimo, mas não tem em NY. Realmente é muito bom! Os pratos deliciosos, e as sobremesas então... dá vontade de comer tudo!
E foi legal que no caminho o taxista foi falando um pouco dos lugares que passamos. Tem em avenidona onde ficam a maioria das embaixadas, uma mansão mais linda do que a outra!
Depois de almoçar descobrimos que estávamos do lado de uma estação de metrô, foi ótimo pra poder ir pros outros lugares. O metrô de Washington é bem modernão, nas estações têm painéis que falam o tempo que vai demorar o próximo trem e quando ele está chegando as luzes do chão piscam pra alertar. As linhas são um pouquinho complicadas de entender, mas depois não tem segredo. O que eu não consegui entender mesmo foram as tarifas, que variam de acordo com onde você pega o trem e até onde você vai.
Enfim, fomos direto lá pra perto da Casa Branca. Chegamos por uma estação que não era tão pertinho, aí andamos por ali e vimos uma praçona linda, o Washington Monument, o departamento do tesouro americano, até chegar lá.
A Casa Branca é bom bonita, tinham falado que era pequena e nem tão legal, mas eu achei incrível! Tem aquele jardinzão verde na frente (coisa rara nesse inverno todo), janelas grandes, todas iluminadas. Adorei! E foi divertido, porque tinha uma multidãozinha ali na frente que a gente não conseguiu saber se era protesto ou alguma coisa a favor do presidente.
Aí demos mais uma voltinha por ali, mas aí estava escurecendo, e Washington tem um jeitão de cidade pequena, ou seja, não tinha nada pra fazer e ninguém na rua, então voltamos pro hotel.
No dia seguinte acordamos e foi uma delícia ver um café da manhã super americano. Com direito a caixinha de sucrilho pra ser comido ali mesmo, ovos mexidos, bagel, bacon, panqueca e um suco de laranja pseudo-natural. Um delícia!
Aí tentamos seguir um roteiro que fizemos, mas acabou que não deu muito certo. Chegamos por acaso ao Capitólio, que estava lindão lá no nosso caminho errado. Então fomos lá conhecer, tirar fotos, e decidmos pegar o ônibus de turismo.
Foi bem mais interessante, o ônibus passou em vários lugares que a gente nem pensou em ir, e falou algumas curiosidades. Como por exemplo que a cidade foi projetadas por europeus, o que explicou um pouco o fato de a maioria das casas serem iguaizinhas as de Londres; e que existe uma lei que diz que nenhum prédio pode ser mais alto do que o Capitólio, então existem construções enooormes, mas nenhuma alta. Passou em frente ao Pentágono, que tentamos ir mais cedo, mas foi complicado porque chegando lá mal pode chegar perto; no ônibus pudemos tirar fotos, e passamos em frente ao memorial, que é a parte que foi atingida no 11 de Setembro e reconstruída.
Descemos lá no Lincoln Memorial que chegando parece com os monumentos romanos, gregos. A vista de lá de cima é a mais linda que eu já vi, mas chegar perto daquela estátua super famosa dele me deu uma sensação estranha.
Aí pegamos de novo o ônibus para fazer o resto do percurso, e acabamos na frente do FBI, lá realmente não pode nem chegar perto. Mas aí tinha um guarda com um cachorro, que pareciam estar saindo pra alguma coisa em especial, porque até o cachorro tem uma coleira de agente do FBI, mas era um cachorro fofo que parou pra receber carinho feliz da vida.
Depois disso só fomos comer e já tomar o rumo pra rodoviária, porque estava chegando a hora de ir embora.
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