quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Dias 22 e 23 - Disneyland

E então chegou o dia de ir à Disney! Depois de super atrasar saindo da Paramount, chegar para pegar o shuttle e não ter minha confirmação, 50 minutos de viagem com o motorista me cobrando a gorgeja, cheguei no hotel só querendo dormir. No dia seguinte acordei cedinho, não tão cedinho porque dava para comprar ingresso para ir 1h antes do parque abrir mas eu acabei indo 1h depois. e fui.
Escolhi ir primeiro ao Disneyland Park, que logo no portão já está todo decorado para o Halloween. Aí logo que eu entrei no parque mesmo já a Mary Poppins e o Bert! Sério, fiquei tão tão feliz! Nunca vi ninguém que foi à Disney e tirou foto com eles, e eu sempre ameeei a história da Mary Poppins, aí eu chego lá e já encontro com eles! Foi tão lindo!
Depois que tirei foto com eles, virei pro lado e lá estava o Mickey e a Minnie! Surtei! Mas aí acabou não dando tempo de tirar foto porque eles foram embora antes. Por alí também estavam passeando o Pateta, a Cruela e a Rainha de Copas.
Aí resolvi entrar nas milhares de lojas que tem por alí e já ví que seria perigoso, dá vontade de comprar tudo para todos, as coisas são muito lindas! Quando saí da loja lá estava o Mickey, e dessa vez consegui minha foto! Ooun!
Então fui andando para conhecer o parque mesmo, e claro que o primeiro destino foi a Fantasyland. E logo alí estava as princesas, claro que eu entrei na fila da foto. Primeiro foi a Aurora, a Branca de Neve e a Jasmin. Aí quando eu saí da fila, morrendo de calor procurando por água, estava chegando um batalhão de novas princesas e devo dizer que a cena foi engraçada. Entrei na fila de novo e tirei foto com a Bela, a Mulan e a Tiana. Quando saí da fila a Ariel estava chegando, e eu pensei "you must be kidding!" e fui para a fila de novo. Mas devo dizer que a Ariel é a mais feinha e menos parecida de todas. hauahahua
Enquanto estava na fila, tinham várias crianças super preocupadas que as princesas poderiam ir embora a qualquer momento e elas ficariam sem foto com as favoritas delas, e eu fiquei pensando que aquelas princesas não poderiam ser as favoritas delas porque são todas da minha época! hauahahua A Pequena Sereia e A Bela e a Fera são de 1991, Aladdin é de 1992! E tem as outras mais velhas ainda!
Aí tinha uma menina super fofa vestida de Ariel que eu deixei entrar na minha frente porque era aniversário dela e seria muito triste ela ficar sem foto. Ficamos conversando, mães, filhas vestidas de princesas e eu. Mas aí a tal da menina vai na Disney praticamente 1 vez por mês porque ela mora alí perto, quando eu falei que era minha primeira vez, que eu não conhecia nenhuma princesa e eu já era adulta ela ficou passada! hauahuahau Aí ela me perguntou porque eu não tinha meu broche, e só então eu fui descobrir que existe um broche que 1ª visita! E foi muito divertido usá-lo e todos me perguntarem como eu estava me sentindo pela primeira vez na Disney!
Voltando às princesas, pensei que fiquei sem foto com a Cinderela, mas depois de enfrentar outra fila para tirar foto com a Merida eu me recusei a pensar nisso! hauhauahau
Só que aí, andando pela Toontown, que é uma das coisas mais fofas ever, descobri que a Minnie estaria na casa dela para fotos, e claro que fui!
Uma das atrações que eu mais gostei nesse parque foi a viagem de submarino do Procurando Nemo! Parecia mesmo que eu estava em um submarino, e tinha até a Dory falando baleiês com o submarino! hauahuahu
Tinha uma parte lá que eles montaram como se fosse uma pracinha de Halloween, e claro que eu fui ver. Tinha uma tenda que era as dos vilões, depois de ficar uns 20 minutos na fila me aparece a bruxa da Branca de Neve para tirar foto, fiquei tão frustrada! hauahaua Aí de repente apareceu o pluto fantasiado de vampiro e depois o Mickey, e ficaram só andando por alí. Uma menininha pegou a máscara que estava pintando e foi lá ver o Mickey, aí ele fez que assustou, foi muito fofo!! Depois apareceu o Pato Donald fantasiado de abóbora, muuuuito fofo! Nesse meio tempo eu sentei para comer, aí o Pato Donald veio dançar do meu lado e me deu um beijo! Ooooooooun!!
Depois disso fui achar um lugar para assistir a parada, e é sempre muito fofo ver como as crianças pequenas realmente acreditam que estão vendo os personagens.
De noite acabei perdendo o show de fogos de artifício, vi só o Fantasmic, que foi bem legal!

No domingo fui ao Disney California Adventure Park.
Desde a entrada já dá para ver que é totalmente diferente do outro, mas andei um pouquinho e já cheguei no Paradise Pier e já dei de cara com a atração da Ariel. É a mais amor da Disney! Tem várias dessas atrações que você senta no carrinho e vai passando por cenários que contam a história, mas essa é tão linda e tão perfeita! Fiquei toda boba!
Aí andando pelo pier tem várias coisas da Pequena Sereia, é tão lindo!!
No caminho vi o Pato Donald, dessa vez vestido de marinheiro, e quando eu fui tirar minha foto ele me deu um abraço e dançou comigo! Oooun!
Depois fui para a parte nova, que é toda temática do Carros, muito perfeita!! E a corrida foi muito divertida!
A parte mais bonita desse parque com certeza é o pier, que tem tempos em tempos aparece o Pateta para reger um show de música nas fontes.
Aí teve a parada Pixar, com os personagens do Carros, Os Incríveis, Monstros, Procurando Nemo e, claro, Toy Story, e de novo fiquei pensando que aquelas crianças não tem ideia de como foi crescer com essa história.
Ainda deu para encontrar o Mickey e o Pateta de novo, vestidos de maquinista, mas não por causa do Halloween, e o Pluto também.
De noite teve o show World of Colors, que foi minha única decepção com a Disney, porque tem que chegar mais cedo para pegar o tal do ingresso, ficar 1h30 esperando e na hora do show mesmo não dá pra ver quase nada. Mas tirando isso foi muito bonito, com as projeções e cores na água.

Depois voltei para casa, exausta e muito feliz! Concluí que existem 2 momentos da vida bons para visitar a Disney: quando você ainda é bem criança e acredita que está conhecendo o Mickey, as princesas e todos os outros personagens; ou quando você é adulto, e já não liga mais de ser grande e não ter vergonha de voltar a ser crianças e se emocionar com tanta coisa que fez parte do seu crescimento!

Dia 21 - Paramount Pictures Studios

Sexta foi dia de matar aula para fazer um tour, não sei porque, mas a maioria dos passeios legais tem dias e horários restritos. Cedinho lá fui eu e consegui pegar um ônibus que passava por lados bem feios da cidade, mas ok (momento off topic: outro dia o francês que mora aqui comigo disse que gostou de Hollywood, mas não gosta de ver o contraste de ser um lugar daquele com gente pedindo dinheiro. A única coisa que eu consegui pensar é que ele não deve ir ao Brasil.)
Cheguei lá, passei pela segurança e uma moça super simpática disse "me acompanhe", aí deu três passos e falou para eu sentar ali na área de espera. huahahu Quando eram 9h30 em ponto os guias chegaram, e eu acho tão legal ver uns 4 ou 5 guias chegando todos juntos, uniformizados. O guia do meu grupo foi super simpático desde o começo, acho que tinham umas 7 pessoas no meu grupo, e ele perguntou pra todos de ondem eram e o que esperavam o tour aquele dia.
Ganhamos nossos fones de ouvido e lá fomos nós. No começo passamos pelos lugares "históricos" do estúdio e ele contou um pouco de tudo que já aconteceu ali, já que a Paramount está completando 100 anos. E eu já devo ter comentado isso, mas eu acho tão legal ver ou estar num lugar e pensar em quem já passou por ali e o que já aconteceu. Vimos também o cinema que tem lá, onde também acontecem várias estreias de filme, e é claro que ele é lindo!
Depois fomos para a parte de produção do estúdio, vimos as oficinas onde eles fazem os cenários, os adesivos/placas de cena, aquele fundo verde para fazer cenas com efeitos especiais (sim, eles fabricam isso lá). Em todos os lugares que entrávamos a equipe era sempre muito simpática, sempre parava o que estavam fazendo para conversar com a gente e explicar um pouco do trabalho deles lá.
Durante o tour entramos em três Stages que estavam com cenários montados - o do Community, que era muito legal porque o cenário foi construído como se fosse uma faculdade de verdade, então ao invés de ter vários ambientes montados separadamente, ele é todo interligado, como se fosse um prédio de verdade; o do Happy Endings, que é um cenário normal; e o do See Dad Run, que é um novo seriado e que tem plateia. O guia até deixou a gente tirar foto! Só não podia dos cenários que não são fixos no show.
Na hora do almoço nos juntamos com dois outros grupos, e almoçamos numa área onde, segundo o guia, o Brad Pitt costuma tomar um café e relaxar um pouco. Foi bem divertida a hora de almoço, com todos conversando e os guias contando histórias.
A tarde tivemos um dos momentos mais impressionantes, entramos no arquivo onde guardam todos os filmes que eles produzem. Todos. Corredores imensos com caixinhas que pareciam as das fitas de antigamente. Mas eles explicam que o filmes originais mesmo ficam guardados em algum subterrâneo do país e que alí são as cópias. Aí eles estão passando os filmes de antes pra digital, e os digitais de hoje para filme, porque não dá para confiar 100% na tecnologia. Também no arquivo, eles tem uma espécia de museu com objetos e roupas usados nos filmes, e tem coisas tipo o sapato do Forrest, um quadro da Família Adams, a prótese do rosto do Benjamim Button! Incrível! E o cara que trabalhando separando essas peças é visivelmente apaixonado pelo que faz!
No final do tour ganhamos um poster original de um filme, no meu caso Madagascar, mas eu estou pensando que eu não vou ter como trazer ele pro Brasil porque não cabe na mala. Também ganhamos um cartãozinho super fofo do guia agradecendo a visita.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Dia 16 - Grand Canyon

O dia do Grand Canyon começou cedo, estava marcado para o shuttle passar no meu hotel 6h10 da manhã, e no voucher estava escrito em vermelho que se atrasassem 5 minutos era para ligar sem falta. Estava apavorada com a ideia de ficar para trás!
Mas eles estavam lá no horário! Uhu! Aí o processo foi longo, primeiro fomos até a central para fazer o check-in e redistribuir as pessoas, porque tem várias opções de passeio para o Grand Canyon, aí é engraçado porque parece passeio de escola, cada um tem que ter a etiquetinha correspondente ao passeio e ao ônibus certo. Enfim, quando partimos de verdade já devia ser umas 7h30.
Eu ando com muita preguiça de viagens de ônibus, mas quando se está em um lugar diferente assim é muito legal pra ver a paisagem e perceber como é realmente diferente.
No caminho paramos no Hoover Dam, que é uma represa que tem no Rio Colorado e que os americanos se orgulham demais dela. Da outra vez que estava indo para Vegas, consegui ver do avião, mas agora chegar pertinho deu para ver como a construção é impressionante! Sempre que vejo coisas assim fico me perguntando como fizeram tudo aquilo.
Depois seguimos viagem, e umas 3h depois chegamos.
Aí lá tem todo um esquema de ônibus que levam pros três pontos de observação - de onde a gente estavam West Rim, porque ainda tem tour na South Rim. E nesse mesmo lugar onde todo o passeio começa tem também o aeroporto, para as pessoas que chegam de avião e pra quem vai fazer o passeio de helicóptero.
Primeiro fui pro Eagle Point, e já no ônibus chegando perto do desembarque dá pra ver o Grand Canyon, mas na hora que a gente desceu mesmo e foi chegando mais perto fui ficando mais impressionada. É muito grande e muito lindo! E eu demorei um pouco para processar aquilo, estar lá, entender o que é e ver a altura. É muito alto! Muito alto! E tinham aquelas pessoas que iam bem pertinho da borda para tirar foto. Só de lembrar minha mão começa a suar!
Alí é onde fica a Skywalk, o ponto principal do passeio. Sério, eu já estava com medo desde quando estava no Brasil, mas quando cheguei lá achei que ia amarelar, mas claro que fui. Quando eu estava na fila meio que esqueci do medo, porque você não fica vendo o Grand Canyon, mas logo depois de colocar o sapatinho já é a entrada da passarela, e o único pensamento é f*.
No começo a sensação é menos pior, porque olhar para baixo não é tão alto, aí de repente você olha de novo e o chão não existe mais! Fiquei com a perna mole!! Não conseguia de jeito nenhum ficar na parte que é só vidro, tive que ficar segurando no corrimão! ahuahahau Mas ao mesmo tempo dá aquela sensação boa de "eu estou fazendo isso!" E olhar em volta e ver aquele cenário lindo é incrível! As pedra tem vários tons diferentes, marrom, vermelho, rosa, que se misturam, e até onde você olha não enxerga o fim!
Aí na Skywalk tem aqueles corajosos ao extremo que ficam pulando, tentando olhar por cima da parede de vidro e essas coisas. Eu queria ter tido coragem pelo menos para sentar e tirar uma foto diferente, mas não deu mesmo. Mas mesmo assim valeu muito.
Depois peguei o ônibus e fui pro outro ponto, o Guano Point. E os dois pontos de parada são muito próximos, mas é inexplicável como a vista é diferente. Nesse lado já tinha mais mato nas montanhas, então era tudo mais verde. E nesse lugar tinha mais gente que só ficava ali sentado olhando a paisagem, porque realmente, apesar do medo, dá uma sensação de tranquilidade estar ali.
Então já era quase hora de finalizar o passeio, comemos num lugar que era meio que caracterizado de faroeste, com um tiozão com dente de ouro e arma! hauahua O restaurante é bem simples, mas servia uma costelinha barbecue que estava muito boa, e eu não consigo parar de pensar em como eles fazem aquilo no meio do nada.
Então pegamos o ônibus de volta, mais 3h30 de viagem, já exausta, dormi o caminho quase inteiro, mas tudo valeu muito a pena.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dias 14, 15, 16 e 17 - Vegas

Aí chegou um dos momentos mais esperados da viagem, Vegas! Mas não porque sou louca por balada e apostas, mas porque estou desde fevereiro comprando ingressos pra assistir o Cirque du Soleil! Estava tão tão ansiosa!
Saí da aula e fui direto pro aeroporto, com medo de perder o horário do check-in. Aí lembrei um dos motivos que me faz amar os EUA, as coisas funcionam aqui. O ônibus que eu pego lá na escola (entendam como longe do aeroporto) para em um pequeno terminal, desse terminal tem um free shuttle até o aeroporto, que vai parando em todos os terminais, facilita muito a vida. Mas como as coisas muito fáceis não tem graça, eu obviamente desci no terminal errado, no 1, achando que meu vôo era de uma companhia aérea, mas na verdade era operado por outra e essa outra ficava lá no outro lado, no 7. Mas consegui! Aí quando é hora de embarcar me deparo com um avião de brinquedo, 50 lugares no avião, muito pequeno! E pra completar a experiência no aeroporto, o tempo que tivemos que esperar para decolar foi um pouco maior por causa da logística do foguete que estava estacionado no pátio. Eu estava no mesmo lugar que um foguete!
Chegando em Vegas foi tudo tranquilo. Muito calor e eu muito errada achando que era igual LA que faz friozinho de noite. Eu lembro que da outra vez que fui fiquei com tanto medo (ou sei lá qual outra palavra) de Vegas, mas dessa vez foi tão tranquilo andar por lá.

Jantei (um lanche só de bacon, que fique registrado) e já fui direto pegar meus ingressos no Luxor, ansiosíssima! O espetáculo da sexta-feira foi Criss Angel - Believe. Esse tem todo aquele clima de suspense e mistério no ar. O lobby do teatro é todo coberto de veludo vermelho, e tem várias fotos e peças que o Criss Angel usa/usou para fazer truques - lembra aquele monte de pregos?! Pois é, estão é e são enormes! Também fica exposta toda a coleção de motos, e mesmo sendo uma coisa que eu não ligo, são muito legais de ver. O teatro em si é o mais lindo que eu já vi! Enorme! Toda a plateia é em arquibancada, aí quando eu olhava para trás conseguia ver aquele mooonte de cadeiras. O palco era emoldurado com figuras de coelhos fazendo truques, e o palco em si tinha uma daquelas cortinhas de veludo vermelho com cara de antigamente. Enquanto esperava o show começar fiquei olhando e olhando o teatro quando vi que lá não tinha a fileira I!!! Lembra no avião que não tinha a cadeira I? E de novo eu estava na J (que na minha cabeça continua sendo I, mas ok!)
Eu sentei quase na ponta, e fiquei em pânico quando não sentou ninguém do meu lado! Acho que esse é o único espetáculo do Cirque que eu não queria ser chamada.
O espetáculo é muito legal, ele entra levitando o que já vale tudo. Aí ele some e aparece umas 3 ou 4 vezes e todas são impressionantes. Mas achei que ele fala demais, dava para ter feito mais alguns truques ali no meio. E interage muito com a plateia, pânico! Um hora ele estava falando e falando e foi subindo e parou do meu lado. Eu hein!
Foi bem legal, mas acho que eu preferia assistir alguma daquelas demonstrações que ele faz no meio da rua.

Sábado acordei sabendo que seria um dia especial. Depois de passar a manhã torrando na piscina e de gastar muito mais dinheiro do que deveria na loja da Coca-Cola (que é tão surtante quanto à do M&M's) já fui pro Mirage, tinha comprado o ticket "insider access" e não queria nem correr o risco de perder a hora. O Insider Access era um tour pelo backstage do espetáculo LOVE (tinha também a opção de ser do O, mas esse vai ficar para a próxima), tinha eu e mais uma família para fazer, e eu adoro quando são grupos pequenos. Os guias do tour eram dois artísticas que fizeram parte do O, o que eu achei bem legal, por ser alguém que já fez parte de todo o processo.
Começamos vendo o teatro e o palco, que foi especialmente projetado pra isso e é o único do Cirque que é 360º. Depois entramos no backstage por uma das saídas do palco mesmo - nesse momento eu já estava muito feliz. Alí, vimos que em cada saída já ficam organizados quais são os objetos de cena e as roupas que entraram por ali. Muito, mas muito incrível andar por esses corredores, estava tudo ali. Todos os acessórios e roupas estavam ali pertinho de mim! E vários deles os guias falavam coisas como onde foram feitos ou explicavam as referências deles e o significado em cena. O que eu mais amei foi o trenzinho da Eleanor Rigby, que é muito lindo, cheio de coisinhas e detalhes! Mas por todos os lados tinham guarda-chuvas, perucas, sapatos e mais inúmeros objetos.
Descemos mais um pouco e fomos para onde ficam os técnicos que fazem o palco subir/descer, e fazem as coisas aparecerem/desapareceram do palco. Por ali tem até um elevador de serviço caso, por exemplo, o artista saia do palco pela plataforma e tenha que entrar pelo corredor normal, até com os nomes e momentos que as pessoas devem usar aquele elevador. Pegamos o elevador e fomos parar em um outro corredor com mais parte técnica, até chegar em um outro elevador que em si já era demais, porque as paredes eram cobertas com fotos do Beatles, que os guias disseram ser exclusivas, só existem ali preservadas na parede do elevador dos técnicos. As fotos eram tanto do dia-a-dia quanto de dias de gravação, e o mural era montado com aquela espécie de 3D que muda a imagem conforme a gente se mexe. Todo mundo ficou com vontade de ficar ali só observando as fotos. Mas esse elevador dava pra outro corredor técnico, onde tinha um pessoal fazendo uma pequena reunião. E desse corredor entramos na cabine de som, daquele tipo cheeeeeio de botões.
Então pegamos o elevador de novo e fomos pro outro lado, onde ficam os artistas. Conhecemos o espaço onde eles treinam e se aquece, e, o mais legal, o lounge de convivência. Como já era quase hora do espetáculo, vários deles já estavam maquiados, todos andando de um lado pro outro. Eu adoro essa sensação de coisas acontecendo!
Foi o tour mais legal e mais completo que eu já fiz! Normalmente quando falam backstage é só para chamar a atenção, mas na verdade não dá pra ver nada, mas nesse foi diferente e vimos tuuudo! Coisa que eu sempre sonhei em fazer, ver o backstage do Cirque du Soleil, e eu ainda me emociono de lembrar!
Um pouco depois já era hora do show. Dessa vez meus lugares eram bem pertinho do palco, e a emoção foi tão maior! Foi tudo tão mais lindo! Eu consegui observar melhor e entender mais coisas, ver bem como eles representaram as canções. Sério, com certeza é umas das coisas mais lindas que eu já vi na minha vida!!

Quando acabou saí correndo para ir pro MGM Grand assistir KÀ, e descobri que realmente é difícil pegar táxi em Vegas.
O teatro também era lindo, e inteiro tematizado, daquele tipo que eles montam estrutura como se saísse do palco e continuasse pela plateia e eles realmente usam durante o espetáculo. E lá no palco ficavam pulando chamas de fogo!

Antes de começar tive outra surpresa, nesse teatro também não existe a fileira I. Sério, vou descobrir qual o problema dos americanos com essa letra.
KÀ é o único espetáculo (pelo menos que eu saiba), que quer contar claramente uma história, tem até narrador no começo. Esse em termos de estrutura é o mais impressionante, desde a primeira cena fique boba de ver. O palco é basicamente uma plataforma gigante que gira para todos os lados e se transforma no que precisar. Não dá nem para explicar, mas é realmente de ficar bobo de ver como eles fazem aquilo. De ficar desacreditando do começo ao fim. Gostei muito!

Domingo foi dia de ir ao Grand Canyon e isso fica pra um post separado.
Como chegamos cedo ao hotel eu não resisti e fui ver mais um, Zumanity. Esse eu sempre tive dúvida porque ele se intitula "o lado sensual do Cirque" e é só para maiores de 18 anos, então eu realmente não sabia o que esperar, mas fui.
O teatro é lindo (tá, preciso aprender mais adjetivos), todo ambientado como se fosse um cabaret.

E de novo sobrou um lugar do meu lado, pânico! Dessa vez com muita razão, porque é o que mais interagem com a plateia. E com muita muita razão porque do meu lado tinha um casal muito bêbado, aí o mestre de cerimônias achou muito divertido ficar passando ali fazendo graça. Sentou do meu lado e me falou coisas impublicáveis, até me deu um autógrafo! hauhauha
Esse show é feito para ser sensual, sexy, etc. Em todos os números as mulheres estão em sutiã. Mas é incrível como eles sabem se manter no limite para que não incomode e deixe a impressão errada. No final, gostei muito!


Segunda, Mystére, que foi o primeiro espetáculo do Cirque em Las Vegas.
Sim, o teatro também era muito bonito. E dessa vez não consegui ver se tinha ou não uma fileira I.
Esse espetáculo é bem diferente dos residentes em Vegas e mais parecido com os de tour, com muitas acrobacias e palhaço muito divertido - nesses eu sempre fico torcendo para ser chamada - só que com a diferença de ter um baita palco que sobe o desce e desaparece e tudo mais. E esse é daquele que já emociona na primeira cena, que foi tipo um prólogo mesmo e tem uma energia incrível.
Nesse, tinham várias crianças assistindo. Apesar de nunca entender o que faz uma família levar uma criança pra Vegas, acho muito legal quando tem crianças assistindo coisas bonitas.

E assim se resume minha maratona Cirque du Soleil. Eu queria mesmo saber descrever e compartilhar tudo e como isso me faz sentir. Agora estou feliz, realizada, renovada!
Fui para Vegas e não joguei nada (tá, eu prometi que dessa vez jogaria, mas não fiz), não bebi, não fui em balada, mas com certeza saí de lá muito mais feliz que todos os outros! Com sonhos realizados!

Dia 11

Claro que não resisti ao fato de ter os estúdios da Sony aqui pertinho de casa e fui lá ver uma filmagem. No site que oferece os ingresso tem várias opções, mais de 20 talvez, mas só 4 deles passam no Brasil, apesar de que ver filmagens deve ser sempre interessante, mais legal ainda é ver uma de um seriado que a gente conhece e acompanha. Então aproveitei a chance e fui ver a de Rules of Engagement.
Cheguei lá e a fila estava enorme! E foi engraçado perceber que tem gente que faz isso sempre, tipo "não tenho o que fazer hoje então vou ali ver eles filmarem um seriado."
Aí é bem organizado, primeiro tem uma fila pra registrar, depois outra para passar pela segurança, e mais outra para se encaminhar para o estúdio. Já no estúdio eles vão meio que dizendo onde as pessoas devem sentar, não tenho ideia baseado em que.
Quando a gente entra os cenários já estão todos montados, e já muito legal reconhecer o que a gente vê na tv. Alguns estavam tampados por uma cortina. Mas ver a cafeteria foi o mais divertido, ainda mais pra alguém que adora coisas tão americanas como eu.
Aí primeiro eles passam o último episódio que foi gravado pra gente entender o que vai ser gravado naquele dia. E tem uma espécie de animador de plateia de fica conversando e animando o pessoal antes de começar e entre as cenas. Nessas, ele perguntou se tinha alguém de outro país, além de mim tinha um Belga e uns Alemães, e no fim acabou que ele me chamou lá na frente para conversar. Vergonha!! Mas foi muito divertido! Ele primeiro tinha falado com um menino que estava com um grupo da UCLA e estudava cultura e antropologia, então ele foi falar com o pessoal de outros países para saber sobre a cultura. Eu não sou a melhor pessoa para isso, mas ok.
O animador também faz graça, piada e tudo mais. E teve também uma espécie de concurso para ganhar os brindes, fiquei com tanta vontade, tinha um script do episódio!! Mas não tive coragem de ir lá na frente dançar ou qualquer coisa parecida.
A gravação é bem legal, ao todo demora umas 3 horas, mas passa super rápido. A maioria das cenas eles fazem umas duas ou três vezes mudando alguns detalhes. O interessante é ver quantas pessoas ficam por trás das câmeras, acho que dá quase 30! Alguns pareciam ter a única função de carregar as cadeiras de um lado pro outro. Mas tinha também uma jovem senhora que deveria ser roteirista ou alguma coisa do tipo, porque ela ficava acompanhando a cena no script e toda hora que iam refazer a cena ela corria atrás do diretor.
Foi divertido porque algumas cenas que eram gravadas em um cenário mais longe, que a gente não enxergava, eles fizeram umas cenas só pra gente dar risada mesmo e se divertir, foi uma surpresa legal.
E mais divertido ainda quando a cena a ser gravada era no cenário bem ali na minha frente, porque aí dava pra ver tudo, as câmeras que o diretor vê, os atores logo ali e também a câmera que passam pra gente.
Eu achei que eles fizessem fora de ordem, como dizem que fazem em filmes, mas foi tudo gravado na ordem certa. Só algumas cenas eram playbacks, aí passava no telão para logo depois gravarem a cena da sequência.
Mesmo os episódios que passam no Brasil estarem um tanto atrasados com os daqui, foi fácil de entender o que estava acontecendo e muito divertido assistir.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Dias 9 e 10

Depois de passar o dia na praia, o final de semana ainda tinha um dia a ser preenchido, então resolvi que iria em busca de fotos do letreiro de Hollywood.
Dizem que o melhor lugar da cidade para isso é o observatório do Griffith Park, porque o parque fica na região das montanhas de Hollywood, portanto próximo ao letreiro, e o observatório fica em um dos pontos mais altos da cidade. Então lá fui eu, além de querer ver a placa de pertinho, adoro lugares altos com vista. Procurei na internet como chegar lá e fiquei muito feliz ao saber que nos finais de semanas eles tem um shuttle que leva as pessoas da entrada do parque até o observatório, esse é um dos motivos que eu amo esse lugar, por mais longe que as coisas sejam, sempre tem um jeito de chegar lá.
O Griffith Park é bem bonito, com campos de esportes e espaço para picnic e o observatória fica bem lá em cima. O lugar tem também o planetário - eu lembro que na única vez que fui em um fiquei com tanto sono que não me animei repetir a experiência dessa vez - um telescópio que realmente funciona e uma espécie de museu de astronomia, bem legal!
Logo que chegamos lá em cima foi só olhar pro lado e lá estava o letreiro lindão! E muitas muitas pessoas tirando fotos, dizem por aqui que é a placa mais fotografada do mundo! E eu ajudei a aumentar isso tirando muitas muitas fotos.
No observatório dá para subir no telhado e ver a cidade quase inteira. Eu particularmente achei a vista bem centrada, por que tem poucos prédios por aqui, então é uma vista que não tem muita coisa para ver mesmo. Mas dizem que em dias bem claros dá até para ver o mar naqueles binóculos gigantes, até que fiquei curiosa, e na verdade sempre quis usar aquilo, mas acho $25 é muito dinheiro para isso.
Enfim, depois de tirar muitas fotos e torar mais um pouquinho no sol eu desci.
Quando cheguei em casa e vi que a maioria das minhas fotos ficaram muito longe fiquei um pouco frustrada. Aí olhei de novo na internet e a maioria dos lugares que sugerem com uma boa vista do letreiro ficam já em cima de alguma montanha e só dá para chegar de carro. Hunf!

Segunda foi dia de viver a experiência de Hollywood.
Primeiro fui procurar os nomes das estrelas da Calçada da Fama. É divertido, mas ela é tão longa e quando sai da muvuca só tem nome de pessoas que eu não conheço, aí passa a graça. Mas ela começa com Elvis Presley e The Beatles, já é muito legal! Aí conforme você vai andando vai achando Walt Disney, The Simpsons, Drew Barrymore, Michael Jackons, Johnny Depp, Tom Cruise, algumas divertidas tipo Shrek (que fica bem em frente ao Shrek gigante no Madame Tussands) The Muppets, Kermit The Frog, e várias outras. Cada vez que você vê uma muvuca em algum lugar, pode ter certeza que é uma "super estrela" e as pessoas querem tirar as mais divertidas fotos alí, a mais disputada com certeza é do Michael Jackson! Aí em alguns pontos tem os apoiadores da Calçada da Fama. E perto da loja da Disney tem estrela para Disneyland, Winnie the Pooh (ooooooun), Donald The Duck, Tiker Bell.
Depois disso fui no Grauman's Chinese Theatre e me diverti muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito com as mãos e pés no cimento. Foi um momento que eu realmente demorei para acreditar que estava ali. E é muito interessante observar a reação das pessoas, todas se divertem muito colocam as mãos e pés em cima das marcas existentes. E conforme você vai procurando quem está marcado ali, vai vendo que tem coisas de muitos muitos anos atrás e qeue pessoas tipo Frank Sinatra e Judy Garland passaram por lá! Incrível! Aí tem Adam Sandler, Robin Williams, Johnny Depp, Donald The Duck (super pop!), John Travolta. Tem também uns temáticos, como o do Ocean's Eleve, a homenagem da família do Michael Jackson ao lado do original, Star Wars e, o mais legal, Harry Potter!
Aí aproveitei e fiz o tour pelo cinema. Lá dentro não tem muita coisa para ver, mas foi divertido pelas histórias, tanto do lugar quanto do que já aconteceu alí. Como por exemplo ver o ingresso original da estreia do Mágico de Oz e saber que foi a única vez que o tapete vermelho não foi usado, no lugar dele tinha uma estrada de tijolos amarelos. Oun! Mais uma vez foi muito legal estar lá e pensar em quem também já passou por ali! E o lugar funciona como cinema de verdade, claro que eu vou ter que voltar lá para ver um filme e ter a real sensação.

domingo, 16 de setembro de 2012

Dia 8 - Santa Mônica e Malibu

Eu estava pensando no que faria no final de semana, queria ter ido para São Francisco com a escola, mas aí percebi que não teria dinheiro para isso, então fiquei um pouco perdida. Até me dar conta que por o sol de põe na praia, então decidi que meu sábado seria dedicado à praia. E não há lugar melhor para passar o dia na praia, sem efetivamente ir à praia do que Santa Mônica.
Fui, depois de sair correndo para pegar o ônibus (como sempre), ainda consegui pegar o errado! hauhauahu Esse ia só para Venice, então tive que descer e pegar outro. Mas foi engraçado ver que quase todos que estavam no ônibus iam para a praia, em um esquema de sacola, toalha e cadeira! Mesmo sabendo que aqui tem praia, eu acho essa cena tão brasileira! hauahua
Cheguei em Santa Mônica faminta e fui direto comer, afinal o Bubba Gump estava logo alí. Tão divertido! Mas de todas as opções do cardápio consegui escolher justo aquela que tinha alcaparra, e eu detesto alcaparra, o que fez minha experiência lá não ser a mais legal de todas. Hunf! Mas, ganhei um copo por tomar um drink gigante, então valeu. E no restaurante tem uma loja de lembrancinhas, tudo lembrando o Forrest Gump, e claro, dá vontade de comprar tudo.
Depois, lá fui eu pro Pier. Lá em baixo, a praia estava lotada, e lá em cima o Pier também. O mais legal de lugares assim é ver que não é só um ponto turístico, e que tem muita gente que mora por aqui mesmo e vai passar o dia lá.
O Pier de Santa Mônica é um lugar diferente de tudo que eu já vi, e ao mesmo tempo igual à um monte de coisas por aí. Tem um monte de artista de rua tentando ganhar a vida por ali, mas quando eu vi duas pessoas vestidas de Mickey e Minnie em um calor de 38º só conseguia lembrar dos brasileiros que se vestem de Pikachu na praia, até que a gente não está tão mal assim! hauahauhua
Tirando isso, foi bem legal estar no Pier e ver a roda gigante de perto, queria muito saber quem teve a ideia de colocar um parque de diversões na praia... a pessoa foi um gênio porque faz um cenário bem legal! E o parque de diversões lá é completo, tem a roda gigante, montanha russa, bate-bate, aqueles brinquedos que ficam girante aleatoriamente, brincadeiras de acertar o alvo, algodão doce e um monte de porcarias pra comer. Fiquei com vontadinha de ir na roda gigante, mas deu medinho de ir sozinha.
Depois de ficar horas e horas tirando fotos, resolvi fazer outro tour, o das casas dos famosos em Malibu. Achei esse tão mais legal do de Beverly Hills, dá para ver tão melhor as casas. Claro que só da parte de trás, porque elas começam na rua e acabam na praia, mas aí o guia tinha fotos aéreas mostrando as frentes das casas. Vimos da Britney Spears, Leonardo di Caprio, Matthew Perry, Jennifer Aniston, Jim Carrey, Cher, Charlie Seen, e mais um monte. Legal mesmo é tirar várias fotos e na hora de passar pro computador não lembrar qual casa é de quem.
No final do tour, paramos um pouco na praia. Aí foi a primeira vez que coloquei o pézinho no oceano. Beem legal, apesar de várias das praias aqui serem conhecidas para surf, todas que eu vi até agora são bem calminhas. E a água do Pacífico por aqui é bem azul.
Quando voltamos, fiquei lá esperando o pôr do sol, encantada, junto com várias outras pessoas. Foi bem bonito!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Dia 6 - Sony Pictures Studios Day

Nada melhor para começar os tours pelos estúdios do que esse vizinho de casa, né?
Saí cedo da aula e vim correndo pra cá com medo de perder o ônibus/a hora, aí claro que cheguei mega cedo e fiquei torrando na rua com vergonha de entrar lá. De um lado da rua ficam os estúdios mesmo e do outro o Sony Pictures Plaza, onde são os escritórios e coisas do tipo, então depois de dar algumas voltas na rua e tirar algumas fotos lá fui eu.
Engraçado que se fosse em São Paulo provavelmente seria um prédio suuuper alto e cheio de frescura, aqui eles parecem preferir parece com outro qualquer, sei lá.
O tour começou com um filminho contando toda a história do estúdio, que era MGM, depois Columbia e agora Sony, e várias vezes citou os vários vários filmes que foram feitos por ali.
Logo depois atravessamos a rua e fomos pro estúdio. Não foi tão tão legal quanto eu esperava, mas foi legal. O estúdio em si parece uma cidade cenográfica, e o guia falou que os corredores se transformam em diversas cidades de diversos lugares dependendo do filme; aí ele disse que na Sony é o único lugar que por trás desses cenários realmente funcionam escritórios!
Durante o tour entramos em lugares como o lugar onde fazem os efeitos sonoros - a sala parece aquela garagem de casa que a mãe vai socando tudo lá, tinha areia no chão, uma prateleira com um monte de sapatos, e mais um monte de bugigangas, aí o guia explicou que qualquer barulhinho que o filme tenha eles colocam depois, passos, celular, beijo, etc; então aquele mooonte de coisas eram usadas para fazer os barulhos que o filme precisa. Achei bem legal porque eu sempre gostei de barulho de papel em filmes. Depois fomos para o estúdio onde eles gravam as músicas dos filmes. Na entrada tem poster de alguns filmes e autógrafos dos alguns atores e diretores, tão legal! O lugar é o que tem a 2ª melhor acústica do mundo, só perdendo pra Abbey Road! E por causa disso, algumas trilhas de filmes de outros estúdios também são gravadas ali. Achei interessante que a orquestra se posiciona de costas pra tela onde passa o filme durante a gravação da música, porque muitas vezes o sigilo é grande e eles não podem saber pra quê estão trabalhando! Judu Garland cantou "Somewhere Over the Rainbow".
Aí fomos pra um galpão onde eles guardam os "backings" que são os planos de fundos dos cenários. Muitas vezes o cenário não é construído, ele é pintado num tecido e eles ficam guardados lá. Aí tem uns que dá pra ser alugado e reutilizado, tipo um parque, a skyline de Nova York e coisas do tipo. Tem alguns históricos guardados tipo "Singing in the Rain", mas outros, tipo "O Mágico de Oz" se perderam no tempo porque antigamente eles pintavam alguma coisa atrás e acabava perdendo o desenho original.
Depois entramos nos Sound Stages, que são os galpões enormes onde as coisas realmente são filmados, o Stage 15 é o maior (2º maior do mundo, só perdendo para um que tem na Inglaterra) e tem também o Stage 27. No 15 foram filmados filmes como: O Mágico de Oz, todos os MIB, Homem Aranha, etc. Eu acho muito legal essa sensação de estar em um lugar que tanta coisa já aconteceu. O guia contou que quanto filmaram "O Mágico de Oz", a Munchkindland era ali, e Emerald City era no 27, um do lado do outro, aí o guia fez piadinha que "Emerald City wasn't do far after all!" Eu ri!