Days 21, 22 and 23

Foram os dias mais turistas!
Sábado acordei cedinho pra atravessar a ponte do Brooklyn. Viemos do Brooklyn pra Manhattan, na verdade eu queria fazer o caminho contrário para poder passar um tempinho a mais lá no Brooklyn e apreciar a vista. Então descemos no metrô lá no Brooklyn e viemos andando. A ponte é super famosa por ser a maior ponte estaiada do mundo e foi construída por uma mulher, e já foi planejada pra ter colunas com arquiteturas diferenciadas. Os carros passam na parte de baixo na ponte, e na parte de cima tem a pista de ciclistas e pedestres. Além dos vários turistas atravessando e tirando fotos, tem muita gente fazendo corrida! Eu ainda não consigo entender como as pessoas acordam cedo e vão fazer corrida no frio, venta muito lá. A vista com certeza é linda! Dá pra ver a Estátua da Liberdade lá longe, e vários barcos no East River, e o water taxi vindo de lá pra cá. Também dá pra ver o distrito finaceiro que tem a vista incrívelmente diferente do finalzinho do East Village.
Chegando em Manhattan fomos pegar o metrô pra ir até o finalzão da ilha pra pegar o barco pra Estátua da Liberdade. Lá tem o Battery Park, que é um parque bem simpático com banquinhos, esquilinhos, pessoas vendendo de tudo um pouco.
Pegar o barco pra ir pra estátua é uma das coisas mais chatas aqui de NY, só não perde pra fumaça tóxica dos pretzels. Primeiro tem uma fila enorme bem na beira do rio, que é bem desagradável porque venta muito e dá muito frio; aí no final da fila você descobre que tem que passar por uma revista pior do que no aeroporto. Tem tirar o casaco e algumas pessoas tiveram que tirar até a bota, passar no raio-x e se tiver alguma coisa apitando eles abrem a bolsa e revistam tudo. Aí depois de tudo isso entrar no ferry é uma missão quase impossível porque balança muito! Sério, por um momento eu tive a certeza que passaria muito mal naquele barco. Por sorte quando começou a andar o balanço passou. Aí é quando tudo começar a valer a pena porque é um passeio bem legal, a ilha vai ficando pra trás e a Estátua vai ficando mais perto, é difícil escolher um lado pra olhar.
Chegando na Liberty Island tem uma lojinha de souvenir beeem legal, com um monte de coisas que não vendem nas lojinhas no centro, aí de novo dá pra comprar tudo! Depois a gente andou um monte por todos os e tirou várias, várias fotos, e deu uma vontade louca de ter o ticket pra poder subir na estátua e chegar bem pertinho.
A volta foi incrível porque o sol estava se pondo e deixando o rio muito brilhante!

Domingo eu resolvi que iria pegar o ônibuzinho vermelho de turismo. Depois de fingir que entendi a explicação do cara que vende o pacote, fiquei bem puta porque ele cobrou um pacote mais caro, eu ia comprar 1 volta e ele cobrou 2 voltas, e eu só percebi quando já estava sentada bonitinha no busão. Enfim, faria os dois porque não tinha outra coisa pra fazer no domingo. Foi legal porque vai um guia junto e vai explicando bastante coisa da cidade, vários lugares que o ônibus parou eu já fui visitar, mas sempre tinha alguma coisa a mais pra saber. Aí aproveitei e desci em alguns lugares que eu ainda não tinha ido. No fim parei no Pier 17, que é uma espécie de shopping ao lado do porto logo em baixo da Brooklyn Bridge, o que completou o passeio do dia anterior. A vista é linda e o shopping tem bastante opção de compra e de lugares pra comer.
De noite fiz o tour noturno, que é quando o ônibus passa por vários pontos da cidade, só que nesse não pode descer. Aí passamos por lugares diferentes como a Manhattan Bridge e o East Village, e por lá passamos na frente do Coyote Uggly, que é igualzinho no filme, de uma deli super famosa que eu esqueci o nome, da ONU.

Ontem eu resolvi honrar o fato de ser brasileira e fazer mais um tour, pra Uptown. Aí descobri que o lado de cima da ilha não tem taaanta coisa interessante. Passamos por algumas faculdades, prédios antigos, museus, etc. Mas gostei mais no final do tour quando passamos pelo Upper East Side e por várias mansões.
Aí pra completar o passeio e o dia fui no Empire State. Até conseguir comprar o ticket e pegar o elevador você passa por tantos corredores que dá a impressão de que todos tem que subir os 90 andares a pé. Aí pega um elevador e depois outro pra chegar no observatório.
Mas vale muiiito a pena! Foi uma ótima escolha ir lá de noite! Sem palavras pra descrever a vista! Tudo iluminado, brilhando! Aí aos pouquinhos dá pra reconhecer as coisas da cidade. E o mais legal é que no horizonte dá pra ver vários pontinhos que depois de um tempo descobri que eram aviões passando ou chegando na cidade. Venta muito lá em cima, mesmo, mas mesmo assim não dá vontade de descer. Foi outro momento que foi difícil acreditar que eram meus olhos que estavam vendo aquilo!